A Verdade que Ninguém Conta!
No mercado de café, existem três palavras que aparecem em praticamente toda embalagem: tradicional, gourmet e especial.
Quando o assunto é café no Brasil, três palavras aparecem em praticamente toda embalagem: tradicional, gourmet e especial.
Apesar de parecer uma classificação clara, apenas uma dessas categorias é reconhecida oficialmente dentro do universo profissional do café — e essa categoria não é “gourmet”.
O termo gourmet não faz parte de nenhum protocolo técnico de qualidade. Não existe avaliação sensorial, certificação, pontuação ou concurso que reconheça essa classificação.
É uma expressão criada pelo mercado para sugerir um patamar superior, mas sem metodologia ou comprovação. Na prática, pode significar um café bom, correto ou simplesmente um tradicional com embalagem mais bonita — depende totalmente da responsabilidade de quem produz.
Café Tradicional:
É o mais consumido no país, encontrado no dia a dia de milhões de brasileiros. Produzido em grande escala, mistura lotes de diversas qualidades e tem foco absoluto em custo. A regulamentação brasileira permite inclusive a presença de impurezas — paus, cascas e partículas diversas — dentro de limites estabelecidos pela Anvisa.
O resultado é um café mais intenso e amargo, com pouca consistência e zero compromisso com uma experiência sensorial refinada. Cumpre o papel de “café de rotina”, mas não foi feito para quem busca qualidade superior.
Café Gourmet:
Se apresenta como um degrau acima do tradicional, sugerindo maior cuidado na seleção e na torra. Porém, não existe qualquer regulamentação técnica que defina o que é ou não é gourmet.
A qualidade depende exclusivamente do produtor — não há nota mínima, método obrigatório, rastreabilidade ou avaliação oficial. Pode ser excelente, pode ser apenas marketing. É uma categoria que promete mais do que necessariamente comprova.
Café Especial:
Aqui está a única classificação reconhecida internacionalmente. Para ser especial, o café precisa atingir 80 pontos ou mais em protocolos de avaliação sensorial conduzidos por Q-Graders certificados.
Não pode ter defeitos primários, precisa de rastreabilidade total, colheita seletiva e pós-colheita rigoroso. Na xícara, isso se traduz em doçura natural, aromas complexos, acidez equilibrada, corpo harmônico e identidade. Não é discurso: é técnica comprovada.
O Nível de Café que Escolhemos Produzir:
Exatamente onde o café precisa estar para ser chamado de especial. Nosso cultivo acontece em altitude, no terroir privilegiado do Sul de Minas, onde clima, solo e manejo influenciam o grão desde a florada.
Acompanhamos cada etapa com rigor técnico: cuidado agronômico, maturação no ponto ideal, colheita seletiva, microlotes com rastreabilidade e torra conduzida especialmente para destacar o melhor perfil sensorial de cada lote.
Não nos apoiamos em rótulos que não significam nada. Não prometemos qualidade: entregamos qualidade — na xícara, no aroma e na experiência!
Veja mais: https://www.floradademinas.com.br/